sexta-feira, 4 de maio de 2018

Conheces Fernando Pedro? Natural!
 
Estou de volta depois de duas semana no estrangeiro. Precisava mesmo de descansar. Foi muito gratificante para mim. Revi locais que já não via há muito tempo. A evolução chega a todo o lado. Fiquei de queixo caído. Havia muitas modificações. Andorra no seu melhor. Tempo maravilhoso, mas muita neve por lá. Bordéus, onde estive aquando da minha doença e na qual fiz o meu transplante de medula, Paris, cidade romântica, Zagreb, Budapeste, Viana de Áustria ( Estava aqui quando me comecei a escrever com o Fernando Pedro Cachaço ). Enfim, lugares muito bonito e de descanso.
 
 
Mas vamos a mais uma narrativa da minha triste experiência com o Pedro. Abro o meu diário e começo a ler...
 
 
Sábado, 10 de Setembro de 2005
 
 
Acordo com uma dor de cabeça enorme pelo que se tinha passado no dia anterior. Estou triste e abatida. O meu coração sangra qual rio em época de chuvas intensas.
Volteio-me na cama. Aperto a minha cabeça que parece que vai explodir a qualquer momento. Ouço o telefone tocar e nem um milímetro me movo para o atender. Meu marido atende. Acaba de chegar depois de ter tomado banho.
 
Pela conversa sei que é a minha filha. Quero falar com ela, mas a minha cabeça não deixa. Não a posso levantar da almofada e um vómito seco sai da minha garganta...
 
Meu marido fica aflito e diz a minha filha que eu estou doente.
Não consigo ouvir a conversa que se desenrola entre o meu marido e a minha filha querida. Desmaio!
 
Não sei o que se passou. Apenas acordo com um pano muito fresco na testa.
 
Meu marido quer levar-me ao hospital, mas eu digo que só tenho dor de cabeça  e preciso descansar.
Com os olhos fechados ouço a narrativa da conversa da minha filha com o meu marido.
Fico triste! Não posso ir a Alemanha para a visitar. Ela tem conferências em Frankfurt e que acabam no final do mês. Agora só no Natal.
 
Depois, depois apago completamente num sono tão profundo que aflige o meu marido...
 
É já tarde quando abro os olhos. Meu marido continua ali ao meu lado com as minhas mãos entre as dele. Fica feliz e pergunta se estou melhor. Claro que sim! Aquele sono foi tão reparador que me deu uma alma nova.
Levanto-me, dou um beijinho ao meu marido e vou tomar banho.
 
Quando desço, já  o meu marido está a preparar o almoço.
Entretanto dou uma olhada no telemóvel.
 
10h 23m 59s
 
< Bom dia amor desculpa, o que se passou ontem. AMO-TE muito e tu sabes disso. beijokinhas doces. >
 
 
Respondo que as desculpa "evitam-se " como ele me costuma dizer. Fica zangado e só sei dele mais tarde.
 
21h 10m 31s
 
< Vai ao MSN quero falar contigo. Bjs >
 
Respondo que não posso, mas não lhe digo que estive com dor de cabeça.
 
< Dorme bem e até amanhã. Bjs >
 
E é assim que termina mais um dia, horrendo, que o Fernando Pedro Cachaço me faz passar...
 


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