quarta-feira, 6 de maio de 2015

Estou triste

Domingo, 3 de Setembro de 2004
 
11h35m30s
 
 
< Meu Amor de ontem de hoje e de amanhã estou muito triste. Não posso usar o telemóvel porque tenho tudo controlado no meu serviço. O fim-de-semana, é muito chato para mim. Não posso falar contigo. Estás sempre ocupada com os teus afazeres. Tens o fulano sempre ao pé de ti e, eu aqui sozinho sem poder fazer nada. Hoje vem ao MSN para falarmos um cadinho a ver se me ajudas nesta solidão. Beijinhos dos nossos e aparece no MSN. >
 
 
 
21h12m30s
 
 
< Meu amor estou, muito feliz. Hoje falamos e posemos a converseta em dia. Beijinhos dos nossos e dorme bem. >

terça-feira, 5 de maio de 2015

Telemóvel

Sábado, 2 de Outubro de 2004
 
11h12m05s
 
 
< Meu Amor bom dia. Ando às compras. Beijinhos dos nossos e aparece no MSN às 15h. >
 
 
15h09m10s
 
 
< Meu Amor estou no MSN. Vem falar comigo. Não posso usar muito o telemóvel. Beijinhos dos nossos. >
 
 
20h45m05s
 
 
< Meu Amorzinho estou triste. Não apareceste para falarmos um cadinho. Dorme bem. Beijinhos dos nossos. Adoro-te sabia? >

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Aquele gajo

Sexta, 1 de Outubro de 2004
 
09h00m00s
 
- Sim, faz favor?
- Meu Amor sou eu. Como dormistes?
- Dormi bem. E tu?
- Também dormi bem, apesar de não ter falado contigo no MSN.
- Não precisas ficar chateado. Quando não apareço, é porque não posso.
- Eu sei, mas o facto de saber que o gajo me trama, fico louco.
- Qual gajo? Tem nome?
- O teu marido.
- O meu marido tem nome e também tem direito a trabalhar no computador.
- Pois, eu sei o nome dele, mas nem gosto de pronunciar.
- Porquê? Ele nunca te fez mal. Nem sabe que tu existes.
- E ainda bem. Já viste se ele soubesse? Eu casava logo contigo.
- Não casavas nada. Tu nunca deixarás a tua mulher.
- Por que estás tão segura disso?
- Porque sei que nunca a deixarás para teres uma aventura comigo.
- Não digas que é uma aventura. Eu Amo-te muito e não é preciso dizê-lo porque se vê.
- Pois, enga-me que eu gosto.
- Não gosto nada quando não tens confiança em mim.
- Nesse aspecto não tenho. Sei que Nunca nos casaremos. Não vou deixar o meu marido. Não sei se isto vai dar certo. Só nos encontrámos uma vez.
- O suficiente para nos amarmos o bastante, percebes?
- Nesta altura nem sei se percebo.
- Olha amanhã não queres vir almoçar comigo?
- Nem tem resposta. É sábado e tenho o meu marido em casa. Para o outro é que vai para casa da minha sogra.
- Então fica já combinado. No próximo sábado vens ter comigo, certo?
- Está bem. Se tudo correr bem, eu vou estar contigo para nos conhecermos melhor.
- Vou já adiantando lá em casa que sábado se calhar venho trabalhar.
- E a tua mulher não desconfia?
- Não porque trabalho muitos sábados.
- Bem, tenho que arranjar umas coisas antes de chegar a Glorinha.
- Beijinho e até logo, meu Amorzinho.
- Até logo, Amor. >
 
12h23m12s
 
< Meu Amor estou a almoçar sem vontade. Mas com a esperança de sábado estarmos juntos. Bom almoço e beijinhos dos nossos. >
 
17h45m00s
 
Sim, faz favor?
- Sou eu Amor.
- Desculpe, mas é engano. >
 
18h01m01s
 
< Já sei que ainda tinhas a tua empregada. Podias tê-la mandado embora. Beijinhos e aparece no MSN.
 
21h56m20s
 
< Meu Amor dorme bem. Foi bom falar contigo. Estava triste, percebes? Beijinhos dos nossos. > 

domingo, 3 de maio de 2015

Anexo

Quinta, 30 de Setembro de 2004
 
09h05m00s
 
- Estou sim, faz favor?
- Meu Amor estou Feliz por me atenderes. Hoje sonhei contigo por causa dos anexos. São importantes. Vê se consegues abri-los.
- Bom dia, Pedro. Depois vou ver isso. Já enviaste hoje?
- Sim. Foi a primeira coisa que fiz. Assim que tiveres tempo, abri-os e lê-os.
- Não vai ser já. Não posso ir ao computador. Hoje tenho um dia muito ocupado.
- Vais a algum lado?
- Não, Pedro. Tenho ainda a Glorinha nas limpezas.
- Não entendo porque tens uma empregada e fazes tu as coisas.
- Não faço eu as coisas. Só seguro no escadote para ela não cair.
- Não a tens na caixa?
- Tenho e até a tenho no seguro.
- Então porque te preocupas?
- Não quero que ela caia e seja eu a culpada. Vale mais prevenir que remediar.
- Pagas-lhe o salário e o resto é com ela.
- Vai ser assim porque foi sempre assim. Gosto de cumprir a minha parte.
- Tu é que sabes. Quanto aos anexos, tens que abri-los e lê-los. São muito importantes e assim aprendes mais um pouco. O teu marido podia arranjá-los.
- Não lhe vou pedir para não saber que nos conhecemos.
- Basta dizeres-lhe que queres aprender mais. Não precisa de saber o resto.
- Sim. Vou pensar numa maneira de lhe pedir. Agora tenho que ir. Vem aí a Glorinha. Beijinhos grandes.
- Beijinhos dos nossos, Amor. Até logo. >
 
17h55m01s
 
< Meu Amor de ontem de hoje e de amanhã. Hoje não te posso telefonar porque tenho aqui o chefe. Sinto saudades tuas e de ouvir a tua voz. Foi um dia de muito trabalho. Não te esqueças, de escreveres tudo o que falamos e dizemos para mais tarde recordar-mos. Quanto ao que está no computador vai. guardando até te dar a pen. Depois digo-te como guardar tudo.
Beijinhos de mel e até logo no MSN. >
 
22h13m10s
 
< Uma boa noite para ti meu Amor. Não vieste ao MSN. Algum problema? Beijinhos de boa noite e beijinhos molhados. >
 

quinta-feira, 30 de abril de 2015

O Namoro dele


Quarta, 29 de Setembro de 2004
 
08h57m00s
 
- Estou sim, faz favor?
- Bom dia, cetinha. Dormiste bem? Hoje já estás melhor?
- Olá, bom dia. Hoje já não estou tão melancólica. Sinto-me bem.  E tu?
- Estou bem. Só penso quando vai ser o nosso segundo encontro.
- Sim. Ainda não acabei a limpeza. Logo que acabar, digo. É hoje que me contas porque não casaste com a F********?
- Está bem. Eu gostava muito dela. A minha mãe também. Naquele dia ela fazia anos....
- E não lhe deste a prenda?
- Não. Tinha um relógio de pôr no fio para lhe dar, mas eu fiquei a dormir até mais tarde porque tinha trabalhado de noite.
- Tu trabalhavas de noite? Não sabia.
- Trabalhava. Então ela perguntou por mim à minha mãe. A minha mãe disse que eu estava a dormir, mas ela não acreditou. A minha mãe lembrou-me dos anos dela. Eu não gostei que ela não tivesse acreditado. Não lhe dei o relógio e acabei o namoro.
- Só isso? Não era caso para tal.
- E ela mora quase na minha frente na Abrunheira. Quase todos os dias a vejo, mas ela casou e eu estou com a Z*******.
- Coisas do destino. Mas isso é verdade?
- É verdade pois. Ainda não acreditas em mim?
- Acredito, mas isso é rocambolesco. Por uma coisa tão pequena! Não gostavas o suficiente.
- Gostava, pois. Pensei que se ela não acreditava em mim agora, também não acreditava depois de nos casarmos. Era pão, pão, queijo, queijo.
- Engraçado. De engraçado não tem nada. Isso superava-se se conversassem.
- Mas eu não gostava de desconfianças e não gosto quando tu dizes qualquer coisa que soa a isso.
- Pois. ( estaria ele a falar a verdade ou estava-me a ameaçar? Era uma história pouco convincente. )
- É a pura verdade, percebes?
- Sim, percebo.
- E agora que já contei, vou trabalhar. Já te ouvi e sei que hoje já afastastes os fantasmas de ontem.
- Não se afastam assim, mas a vida continua.
- Amor beijinhos dos nossos e até logo.
- Beijinhos muitos e amo-te
- Eu também te amo muito. >
 
12h01m23s
 
< Amor mio bom almoço. Almoço sozinho. Gostava que estivesses comigo. Beijinhos de mel para a tua sobremesa. >
 
18h 01m 00s
 
- Estou sim, faz favor?
- Amor sou eu. Já trabalhei bastante para hoje. Amanhã há mais.
- Não se pode fazer tudo no mesmo dia.
- Pois não. Amanhã posso telefonar?
- Podes. A Glorinha vem mais tarde.
- Então não abriste o anexo que te mandei?
- Não fui capaz.
- Vais e clicas com o rato por cima e ele abre.
- Isso fiz eu e não abriu.
- Vou enviar outro.
- Está bem.
- É muito importante. Foi devido à nossa conversa de ontem no MSN.
- Eu sei. Mas não consegui abrir. Sou um zero à esquerda.
- Não és nada. És muito fofinha e meiga. Eu adoro-te, sabias?
- Eu também te adoro muito.
- Vamos ser muito felizes. Nunca mais te quero deixar.
- Não digas "nunca". Um dia mandas-me passear.
- Não mando nada. És a minha vida. Ainda bem que te encontrei.
- Eu também. Agora a minha vida faz sentido. Até aqui nada fazia sentido. Era tudo vazio. A minha filha é que preenchia os vazios da minha vida. Preenchia e preenche.
- Acredito, mas não podes estar tão agarrada a ela.
- E não estou, mas ela é única para mim.
- Um dia ela casa e tu ficas sozinha.
- Mas esse dia ainda vem longe. Vou aproveitando todos os bocadinhos. Olha vem aí o meu marido.
- Raio do homem estraga tudo. Beijinhos e até logo no MSN.
- Beijinho e não sei se vou. Ele ainda trabalha no computador.
- Até logo, amor.
- Até logo. >
 
22h12m09s
 
< Amor mio gostei de falar um cadinho contigo. Foi pouco tempo, mas valeu. Beijinho de boa noite. Até amanhã.>

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Os meus problemas


Terça, 28 de Setembro de 2004
08h55m00s
 
- Estou sim, faz favor?
- Bom dia meu Amor. Como dormiu? Eu durmo sempre bem quando falo contigo no MSN. É o meu comprimido.
- Bom dia. Tens sorte. Eu tenho que tomar comprimidos para dormir.
- A sério? Tens problemas que ainda não me contaste? Talvez te faça bem desabafar. Comigo resulta.
- Pois, mas não resulta comigo. Em solteira não precisava, mas depois de casada, comecei a precisar. Uma vez estive 15 dias sem pregar olho.
- Chi, tanto tempo! E como aguentaste? Davas aulas na mesma?
- Todos os dias ia para a escola e trabalhava normalmente, mas depois deixei-me cair. O corpo não aguentou.
- E porquê? Pode-se saber?
- Não te devia aborrecer com os meus problemas familiares e não quero falar disso.
- Conta que faz bem. Eu sei ouvir e aconselhar.
- Tive problemas com a minha sogra. Estive três anos sem ir a casa dela e sem lhe falar. Ela queria mandar na minha casa e no filho e eu não deixei.
- Mas então com quem casaste? Foi com a família dele?
- Por isso mesmo é que eu tive os meus problemas. Ainda não andamos bem, mas agora já lhe falo e vou lá a casa esporadicamente.
- Deve ser um pincel tramado.
- E é. Nem imaginas o que tive que lutar. Era só eu a lutar. O meu marido dizia sempre que a mãe não fazia nada por mal. As nossas discuções acabam sempre com o meu marido a dizer o mesmo. Eu ficava sem argumentos e exausta e triste. Chorava a noite toda e foi isso que me deitou abaixo.
- Deves ter sofrido muito. 
- E ainda sofro. Ainda bem que tenho a minha mãe para me ajudar. Ela é que aguenta o meu casamento. Por mim já me tinha divorciado. Tinha a minha filha 4 meses fui a um advogado para saber se ele não ma tirava caso me divorciasse. Mas lá fui aguentando com a minha mãe a dar-me conselhos.
- E hoje como correm as coisas?
- Nada bem, mas eu desliguei e vivo para mim e para a minha filha. Ela é o meu baluarte. Ela é que me faz viver.
- Agora tens-me a mim. Estou sempre para te ajudar. Conta comigo.
- Obrigada, Pedro. Mas não te quero preocupar com os meus problemas. Se te atormento, deixas-me depressa.
- Isso não vai acontecer. Estou sempre para ti. A minha sogra também se quis meter  mas eu não deixei. Ela é toda XPTO e eu pus um travão.
- Desculpa o desabafo. mas ajudou um pouco.
- Eu bem te disse que ajudava sempre. Assim vamo-nos conhecendo melhor.
- Um dia também te conto porque é que não casei com a minha namorada. Chamava-se Fe******.
- Não tinha que ser. Tinhas que ficar e casar com a tua mulher.
- Eu não casei. Juntei-me. Sou solteiro no bilhete de identidade.
- Não sabia.
- Como vês é bom conversar para acabar com os tabús. Hoje já falámos muito e já te fiquei a conhecer melhor. Conta sempre comigo.
- Obrigada, Pedro. nem sei que dizer por me ouvires. São coisas minhas e eu deveria guardar só para mim.
- Meu Amor para isso é que eu sirvo entre muitas outras coisas.
- Obrigada mais uma vez.
- Não tens que agradecer. Eu estou cá para isso. Nem sei como te deixar.
- Fico bem. Já estou habituada. Escrevo todos os dias no meu diário e isso ajuda.
- Escreves sobre nós?
- Escrevo tudinho. Até as nossas conversas. É para mais tarde recordar o que se passou em determinado dia.
- Eu também quero ler.
- Um dia dou-te para os leres.
- Ok. Agora tenho que ir com muita pena minha. Ficava aqui o dia todo a falar contigo, mas tenho que trabalhar.
- Eu sei, Amor. E obrigada por me teres ouvido.
- Logo volto a telefonar. Beijinho grande e não penses no que te faz sofrer.
- Beijinho para ti e até logo. Com as limpezas nem tenho tempo para pensar. >

18h00m00s

- Estou sim, por favor?
- Como passou o dia o meu Amor? Está mais calma? A tua história mexeu comigo. Eu posso ajudar a esquecer.
- Tens sido de um grande apoio para mim. Nunca pensei que iria encontrar alguém em quem confiar. Posso confiar, não posso.
- Claro que sim, meu Amor. Vamos ajudar um ao outro.
- Fiquei a pensar no que me disseste da tua namorada.
- Mas não vou contar hoje. Leva algum tempo. E já são horas do teu marido chegar. Hoje atrasei-me mais um cadinho.
- Não faz mal. Amanhã contas.
- Logo aparece no MSN para falarmos.
- Hoje não vai ser possível. Ele anda a fazer um trabalho no exel. Acho que é assim que se diz. Eu de computador não percebo nada.
- Eu também te posso ajudar nisso. Percebo umas coisas.
- Eu agradeço a ajuda. Já ouvi o portão. Beijinho e até amanhã.
- Beijinho e não gosto de ficar a meio. >

22h15m01s

< Boa noite meu Amor. Hoje não vieste ao MSN. Estive à tua espera. Dorme a pensar em mim. Beijinhos dos nossos. >
 

terça-feira, 28 de abril de 2015

  
Segunda, 27 de Setembro de 2004
08h45m00s
 
- Estou sim, faz favor?
- Sou eu, meu amor. Já tinha saudades de te ouvir. A tua voz é tão doce que me deixa sem jeito. Fiquei feliz porque tinha uma mensagem tua a dar-me os
 bons dias. Os meus beijos são assim tão bons?
- São. Sabem bem e são doces e carinhosos.
- Os teus também são muito bons. Tens uma maneira muito meiga e isso agrada-me. Já te tinham dito?
- Só o meu marido quando as coisas eram normais entre nós.
- Agora já não são normais?
- Não. Tem dias que entra mudo em casa e sai no outro dia para o emprego calado. Já estou habituada.
- Eu não tenho diálogo nenhum com a minha mulher. Já te disse como se chama?
- Já. E também disseste como se chamam as tuas filhas.
- A tua tem um nome muito bonito e fora do vulgar.
- Sim. É o nome de uma canção. Eu adoro aquela canção e sempre disse que iria pôr esse nome a uma filha se Deus me agraciasse com essa dádiva.
- É só a filha que tens?
- Sim. Tive um aborto espontâneo logo que casei.
- Foi triste?
- Sim, foi muito triste, mas hoje tenho a minha filha que veio colmatar essa falta. Ela é muito minha amiga e conversamos tudo.
- Vais-lhe contar da nossa relação?
- Porque não? Não tenho segredos para ela.
- Eu nunca poderia contar às minhas filhas. são muito chegadas à mãe.
- Pois. As filhas são das mães. É o que costuma dizer a minha sogra.
- Ainda tens sogra? Eu também tenho, mas a minha é toda XPTO.
- A minha não é. É muito simples, assim como eu.
- És do jeito que eu gosto. Não mudes.
- Não. Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
- Que engraçado. Dizes as coisas com muita graça.
- São adágios populares.
- A converseta está muito boa, mas tenho que trabalhar.
- E eu também.
- Beijinhos muitos e doces. Tem um bom dia.
- Tu também. Beijinhos doces. >
 
17h56m10s
 
- Estou sim, faz favor?
- Mais uma vez sou eu, Amor.
- Sim e o que deseja o meu Amor desta vez?
- Venho só para te desejar uma noite muito boa e levar um cadinho da tua voz.
- Deixas-me sem jeito.
- Não deixo nada. Tu és mesmo assim.
- Olha que só nos conhecemos há pouco tempo.
- Mas o suficiente para já te conhecer. E te Amar muito. Ainda não me esqueci que temos de fazer Amor.
- Deixa passar mais um tempo.
- Mas não demores. Bem vou para casa. Hoje trabalhei muito e estou cansado.
- Também eu.
- Ainda falta muito para cabarés as limpezas?
- Ainda. eu depois digo-te.
- Bem vou-me embora. Beijinhos doces e molhados.
- Até amanhã. Beijinhos dos nossos.
- Ouve. Logo vais ao MSN?
- Não sei. Vou ver se posso.
- Aparece. Beijinhos.
- Beijinhos. >
 
22h09m10s
 
< Meu Amor é sempre bom falar no MSN. há sempre coisas novas para descobrir. Dorme bem. Beijinhos só nossos. >