quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Almoço no Centro Comercial!

Na verdade não ganhámos ao Chaves. Mas somos do Sporting com muito amor. Eu sou. E tu Fernando Pedro Cachaço Marques? Não fazes postagens sobre o clube de eleição, mas não dás ponto sem nó.

Agora andas numa de publicidade. Deves ganhar por isso. Não fazes nada sem teres lucro.
Mas há alguém que ficou muito entusiasmada com as lareiras. Até comentou o seguinte:- Nossa...será k me vão oferecer uma lareira???????
Pode esperar sentada. Se fosse o contrário, acreditava, mas assim, nem pensar...
Que terá ela que te dar para lhe ofereceres a lareira? Muito dinheiro, certamente...

Quinta, 07 de Julho de 2005

Mais um dia que descrevo da minha vida com o Pedro.


É Quinta-feira. Um dia de muito calor. Tenho o ar condicionado ligado e só ouço esse barulho. O bulício da rua não chega aos meus ouvidos. Estou entorpecida pelo calor. Já estou acordada há muito tempo. Olho o relógio e ainda é muito cedo. Da rua vem um raiar de amanhecimento. Já não é escuro. Fico virada para a janela a apreciar aquele lindo amanhecer. Não sei o que me espera, mas o dia promete. 
Estou embrenhada nestes momentos de serenidade quando o relógio começa a tocar freneticamente. É hora do meu marido se levantar. Ele espreguiça-se e fica admirado de eu estar acordada. Pergunta se dormi mal. Eu respondo que sim.  " Não é de admirar. Tu dormes sempre mal..."
Senta-se na cama e dá-me um beijinho de bom dia. Recomenda-me mais repouso, como se isso fosse possível.
Fico ali, aturdida, sem  reação.
O tempo passa e o meu marido vem para se despedir. Finjo dormir. Ele sai pé ante pé para não me acordar. A consciência fica pesada.
Não dou pelo tempo passar. Tenho uma propensão para me abstrair do que me rodei.
O telefone toca. O relógio marca:


08h25m59s


- Estou sim, por favor?
- É sempre com esse atender que eu fico feliz. Bom dia amor mio. Dormiu bem?
- Bom dia, Pedro. Nem por isso. Dormi mal. O calor é muito.
- Tamos no tempo dele, amor. Tens o ar condicionado ligado?
- Agora não, mas esteve ligado quase toda a noite.
- Eu também não dormi. Pensei na nossa lua de mel. E tu pensastes?
- Não. Tu é que tratas de tudo...
- Pensei em São Pedro de Muel. O que te parece?
- Parece-me bem. Tem uma praia linda.
- Já andei à procura na net. Depois envio detalhes. Lembra do nosso dia de ontem? Foi tão bom!
- Sim, foi muito bom. Recomenda-se.
- A nossa lua de mel vai ser melhor que isso. Vou-te fazer passar que nem uma princesa.
- Espero que sim.
- Hoje podes vir almoçar comigo? Mas só almoçar. Já tenho trabalho para a tarde. Vou para a Casa Branca.
- Olha, no Alentejo!
- Sim. No nosso Alentejo. Vens?
- Estou tentada! Vou. Estou lá ao meio-dia.
- Alegras o meu coração. Na entrada onde nos conhecemos.
- Está bem...
- Vem aí o chefe. Beijokinhas.
- Beijinhos doces...


Eu a dizer as últimas palavras e já ele tinha desligado.
Corro a tomar banho. Porém antes, pus a cama a arejar.
Visto-me com algum cuidado. Já estou mais elegante. As visitas ao Centro de Estética têm-me feito bem.
Às onze horas apanho o comboio.
Na hora marcada estou no ponto do costume.
Ele aparece e apanha-me pelo braço. Dá-me muitos beijinhos e carinhos.
Comemos no " Comida a peso ". Ele à frente com o tabuleiro na mão e eu com o meu. Escolhe carne, legumes, arroz e salada.
- Eu levo só uma combinação de saladas.
Caminha para a mesa do canto. Já é a nossa mesa. Espera enquanto eu pago a nossa conta.
A nossa conversa é circunstancial. Nada de relevante.
A hora da despedida chega e ele vai embora.
Eu vou ver um filme.


Na hora determinada, apanho o comboio e venho para casa. Quando chego a Alv**** o meu marido entra no comboio.
Beija-me e senta-se a meu lado. Mostro o bilhete do cinema e digo que gostei imenso.


Depois, depois as coisas do costume.
Só venho a receber notícias do Pedro já tarde.


21h43m12s


< Amor estou a chegar a casa cansado, e com fome. Dorme bem Bjs doces e molhados. >


O meu dia acaba aqui.


-

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Redondamente enganada!

A imagem ilustra aquilo que espero hoje do Sporting.
Tu, Fernando Pedro, também deves estar a torcer por isso.

Quarta, 06 de Julho de 2005

Estou diante do meu diário. Olho a página que assiná-la  o dia de hoje, dia 06 de Julho de 2005. É uma Quarta-feira.
As Quartas são passadas na minha casa, como vem sendo hábito há longo tempo.

Levanto-me logo que o meu marido sai, fecha a porta e põe o carro a trabalhar. Ouço com atenção se o carro arranca e corro para arejar a cama.
Dirijo-me para a casa de banho. Tomo banho com entusiasmo e alegria. "O Pedro vem passar o dia comigo" Penso eu. Irá ser um dia tão bom como os anteriores.
Ponho lençóis lavados a cheirar a rosmaninho. Faço a cama com decoro. Olho em redor para me certificar que tudo está no seu lugar e arrumadinho.
O relógio indica a hora que devo caminhar para a estação.
Faço a última visita ao espelho e gosto daquilo que vejo. Os meus olhos irradiam felicidade.
A caminho da estação penso que tenho o homem mais charmoso do mundo. Hoje, analisando este ponto, vejo que estava, redondamente, enganada.
Chego antes da chegada do comboio. Fico ansiosa sem saber como ele vem. Tem que vir espantoso, radiante, feliz, alegre, majestoso, seguro de si... Ele tem sempre estes atributos. Invejo-o. Eu sou apagada, triste, melancólica e tímida.
Ah, mas com ele, sinto-me segura. Então quando estou nos seus braços, não tenho palavras para descrever a sensação. E tenho a certeza que é a mesma sensação sentida por todas as mulheres que andam ou já andaram com ele. Como pode ser tão sínico? São assim os sociopatas.
Estou eu nas minhas cogitações quando ouço o silvo do comboio a entrar na estação. O meu coração dispara numa catadupa que nem eu sei medir. Mas espero e, olho as escadas, com o coração a saltar pela boca. Nisto vejo-o naquela imponência que é seu apanágio. Saio e espero em pé à porta do carro. Chega ligeiro e feliz. Vem já a rir. Abraça-me com força. Beija-me como se não me visse há uma eternidade. Diz que o meu cheiro, a banho, lhe faz sentir a vontade de me possuir. Alego que tenha contensão e espere até chegarmos a casa. Pelo caminho, as suas mãos, percorrem as minhas pernas e mais. Eu vou a conduzir, alerto-o. Fala coisas de amor, carinho e deixa-me tímida.

Já em, casa as escadas são subidas com alarido.
No quarto, não sei descrever o que se passa. Não há palavras. As coisas apenas fluem.
Não sei que tempo passa. Sei, apenas, que olho o relógio e já é tarde. Levantamo-nos  e corremos a tomar banho. Ali ele tenta, novamente, que eu seja feliz.

Vamos almoçar e, como sempre, ele vai à frente. Eu sei porquê! É que, quem vai atrás, paga a conta.

Já em casa a conversa cai na possibilidade de eu deixar o meu marido. Eu rio e vejo que é tudo uma utopia. Nem ele me quer nem eu o quero. Falamos na nossa lua de mel. Ele fica de verificar onde devemos ir e qual o dia da partida. Ele toma sempre a dianteira das coisas.

As coisas fluem o seu ritmo. Chega a hora da partida. Fazêmo-la em casa. São beijos e carinhos que nunca mais acabam. Mas temos que ir para a estação.
Aí damos os nossos últimos beijos.
Vejo-o subir as escadas com a mesma aparência com que o vi chegar pela manhã.
Fico triste. É imensurável o que sinto da separação.
Retorno a casa e espero pelo meu marido.

21h03m43s

< Amor vai ao MSN quero falar contigo antes de ir dormir. Beijokas doces. >

Respondo que não posso.

21h10m12s

< Boa noite dorme bem e sonha comigo. Beijokinhas molhadas. >
 

domingo, 15 de janeiro de 2017

As voltas da vida!

É a vida que nos dá as voltas ou somos nós que damos as voltas à vida?
Creio que somos nós que damos as voltas à vida.

A minha vida não  seria tão complicada se eu não lhe tivesse trocado as voltas.

Terça, 05 de Julho de 2005

Estou na cama numa letargia tremenda. Sinto-me só. A angústia toma conta de mim. Não sei o que é certo e errado. Não consigo discernir o que faço e se o faço com consciência.
Não falo, não penso, não ouço...
Deambulo por entre as trevas da vida e não tenho saída para lá do túnel da escuridão.
Estou neste estado de espírito, quando algo de estranho entra no meu consciente.
Ouço o telefone a tocar. Não sei se estou na minha casa, na minha cama... É estranho o que sinto. Estendo, languidamente, o meu braço que apanha, com a mão, o auscultador do telefone. Pergunto com uma voz rouca:

- Estou sim, faz favor?
- Ainda estás a dormir? Com essa voz...
- Não estava bem a dormir, mas quase.
- É bom ouvir-te. Já tinha saudades tuas. Não quero perder-te nunca. És parte de mim...
- Hum! Hoje estás muito romântico. É para compensar o dia de ontem?
- Passou-se alguma coisa ontem que eu deva saber?
- Não me digas que já te esqueceste como me trataste ontem.
- Como foi? Tratei-te mal? O que se passou que eu não sei?
- Já não te recordas? Só duas mensagens muito curtas e fiquei todo o dia sem saber de ti.
- Hum! Teve saudades minhas? Que bom! Vá lá, não sejas assim... Tive tanto trabalho que nem tive tempo para comer. Tens que ver que ainda estou a trabalhar. Não sou como certas pessoas...
- Tu tens sempre razão. Desculpa...
- As desculpas não se pedem, evitam-se. Tanta converseta para nada. Vou-te fazer um convite. Queres vir almoçar comigo? Estou em Entrecampos.
- Mas não tinhas dito que, amanhã, vinhas tu ter comigo? É Quarta-feira!
- Pois! Já me tinha esquecido que amanhã é Quarta. Vê lá que nem sei às quantas ando... É o trabalho ou és tu que me põe assim?
- Deve ser o trabalho. Eu não tenho esse poder.
- Tens pois! Eu sou doido por ti e tu sabes isso. Não venhas agora com tretas.
- Para ti são tretas?
- Não desconverses. Posso telefonar logo?
- Não. Tenho cá a Glorinha.
- Dá-lhe dinheiro para ir comprar rebuçados. Era assim que faziam aos gaiatos antigamente.
- Tens sempre uma maneira airosa de dizer as coisas.
- Vou trabalhar. Tenho que fazer alguma coisa ao homenzinho. Os homens estão à minha espera. Vais ao MSN?
- Não sei. Tudo depende.
- Vá, vai lá para falarmos um cadinho. Vamos falar da nossa lua-de-mel.
- Mas não vais entrar de férias?
- E depois! Eu digo que vou trabalhar para fora como digo sempre.
- Está bem. Tu é que sabes. Vou ver se posso ir ao MSN.
- Então até logo. Beijinhos daqueles que só tu sabes dar. Hummm! Tão bom. Amanhã damos muitos desses.
- Até logo e beijinhos...





Foi assim que nos despedimos. Eu sabia que não fazia parte da vida dele, mas enganava-me a mim própria. Era uma maneira de fugir ao sofrimento. O relógio marca 09h20n12s.

Levanto-me e tomo banho. Faço as mesmíssimas coisas de todos os dias. É meu apanágio ter tudo limpinho e arrumado.
O tempo passa a correr.


12h56m20s


< Só agora vou almoçar. És servida? Beijokas grandes. >


Respondo que já tinha almoçado e desejo-lhe bom almoço.


A tarde decorre normalmente. A Glorinha aparece sempre à mesma hora e sai já depois do tempo.


18h12m01s


< Vou sair. Vou pa casa tomar banho e descansar. Até logo no MSN. Beijokas doces. >




Na hora de sempre eu estou no MSN. Falamos de muita coisa, do dia seguinte e da tal lua-de-mel. Combinamos as coisas para  termos um dia aprazível.

 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Linha de Sintra!

Segunda, 4 de Julho de 2005


As Segundas-Feiras são nossas. Combinamos sempre no dia, a hora e o local. Nesta, porém, o Fernando Pedro giza outra coisa. É o homem dos enigmas, das mentiras, das artimanhas e dos esquemas.
Estou já levantada e de banho dado. Espero que ele me ligue e me diga para eu ir ter com ele. Todavia, o telefonema não chega e em vez dele vem uma mensagem breve e muito esclarecedora:

< Bom dia Amor. Não podes vir ter comigo vou para a linha de sintra, beijokas que só tu sabes dar. >

Olho o relógio que marca 09h32m19s

Sinto-me triste. Sei que não devo, mas estou. Penso que é o trabalho que o impede de vir ter comigo. Mudo de roupa e fico sentada na cama a olhar o vazio.
Não é o trabalho. Venho a saber mais tarde, quando conheço na net, uma das conquistas na altura.

Desço à sala e começo a fazer o meu crochê... Estou tão envolvida nas malhas e laçadas que tenho que dar que não me apercebo do tempo. Ouço a porta a abrir-se e fico assustada. Quem será?. Olho o relógio da sala e marca 01h43m59s.
Olho para a porta da sala. Não me mexo e fico abismada por ver o meu marido.

- Que se passa?
- Morreu a mão do major e fomos dispensados para irmos ao funeral.
- Hum! Dia Santo hein!
- É uma seca. Gosto mais de trabalhar.
- Já almoçaste?
- Comi na estação com o Oliveira e o Pinho. Venho só vestir-me para ir.
- Ok! Eu almoço sozinha.
- Ainda não almoçaste? A esta hora? És sempre a mesma coisa...
- Não, não sou. Estou a fazer crochê e não posso sair sem isto ficar certo.
- Faz como quiseres. Eu vou tomar banho e mudar de roupa. O Oliveira e o Pinho vão comigo e deixam aqui os carros.
- Está bem...

É uma surpresa para mim. E se é dia do Pedro vir a casa? Meto as mãos no coração que bate a um ritmo acelerado.
Entro na cozinha e bebo um copo de água. Penso que assim o
meu marido irá ter sempre confiança em mim.
Coloco o prato na mesa enquanto o bife é aquecido.
Sento-me e como sem apetite. O Pedro não diz nada desde manhã. Fico preocupada, mas não mostro isso quando o meu marido vem de camisa branca e uma gravata preta. Rio a bandeiras despregadas. O meu marido não gosta de gravata. Ele fica exaltado comigo, dá-me um beijo e sai.
Ainda fico a rir um bocado. São estas coisas que fazem os dias diferentes- penso eu.

Nada do Pedro. Nem uma mensagem para apaziguar o meu coração. Fico triste, mas volto à sala para continuar o meu trabalho. Não é dia de vir a Glorinha. Estou mais só do que nunca.

O tempo passa lento quando esperamos por algo que não chega.

No relógio são 17h41m23s. Olho o telemóvel à espera que este dê algum sinal. Mas nada. Coloco o crochê de lado e ponho-me a magicar nem sei o quê. Desiludida e triste... As lágrimas assomam nos meus olhos, mas eis que ouço um tique. Levanto o telemóvel e vejo uma mensagem. Pareço um rato a correr  para o queijo. Leio sofregamente.

< Amor mio estou em casa estafado. Amanhã falamos, Bjs kentes. >

E fico sem fôlego. Nada a comentar. Ele é um sacana, penso.





terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Comentários!

A vida tem destas coisas. Ora estamos aqui, ora estamos acolá. Neste final de ano e começo de um novo, a minha vida deu algumas voltas. Andei por vários sítios e gostei do que vi.
Tive  saudades do meu blog, de vocês e de escrever. Hoje já estou por aqui, com os pés bem assentes na terras.

Então Fernando Pedro Cachaço Marques como foi o teu Natal e a tua passagem de Ano?
Foi boa, certamente pelos comentários que vi por aí.
Não tens coração e não sabes o que é ter honra.
Sei que continuas por aí a publicar as tuas coisas.
Só queria dizer a essas mulheres quem tu és e o que queres delas. Mas não me iam dar ouvidos. A hipnose que lhe fizeste é tanta que não acreditariam, numa só palavra, o que eu lhes queria transmitir.

Ora vejamos e, se a minha memória não me falha, li algo de ti para  alguém e de alguém para ti.
Onde conheceste esta Fernanda A***? Também foi tua amante? Não me digas que andavas com ela e o marido nunca deu por isso!?...É provável! És tão subtil que ninguém dá por nada. Foste à Madeira com o teu modelo Milu ou foram eles que vieram ao Continente? Amigos assim é que tu gostas de ter.
Às vezes não gosto de falar do que leio. Sei que desapareces mal saia a minha postagem assim como saíste do Pedro Sá  algum tempo e do FCM. Este último nunca mais ninguém o viu. Ou será que é visto só pelos teus amigos e amigas, colegas de trabalho e familiares? Sabes muito de informática e isso tu podes ocultar. Mas esse não me é importante. Mas se saíres do " Pedro Sá " darás a entender que és mesmo tu. Bem fica ao teu critério que de criterioso não tens nada.
Vamos, então, aos comentários:
A Milu postou uma foto onde está muito feliz. Ri a bandeiras despregadas a mostrar aqueles dentes brancos e cuidados que tu tanto gostas. Aquela felicidade já eu conheci e tantas outras mulheres depois de mim e que tu descartaste assim que a source se secou. É que aquela fonte de dar dinheiro não é eterna e seca rapidamente. Onde se tira e não se põe, ele não volta a ir para lá.
Mas vamos ao comentário que a Fernanda A**** fez:- Óh Pedro o teu modelo sorri bem para ti. Linda foto.
Mas os comentários não ficam por aqui. De ti para a Sandra Vi*****:- Olha que lindo, Pai, Mãe e Filha Natal... Que saudade, abraços e beijos.
Depois postaste uma imagem de Natal muito bonita na tua cronologia. Eis o comentário da Fernanda A****:- Que encanto. Feliz Natal amigos. Até a um próximo encontro beijinhos.

Se bem entendo, estes amigos são tu e a Milu. Certo? Sim! É que a tua mulher não pode ser a amiga de Fernanda A****. Logo temos aqui a Milu. Senão a Fernanda não comentava a foto da Milu.

Hoje não venho falar de nós em 2005. Só queria comentar isto e ver o canalha que tu és. Mas se saíres do Pedro Sá durante algum tempo, então todos saberemos que o Fernando Pedro Cachaço Marques e Pedro Sá são uma e a mesma pessoa.

Neste princípio de Ano só te quero deixar os votos da lei do retorno. Quem semeia ventos, colhe tempestades e quem mal faz aos outros, terá de volta o dobro desse mal. Que assim seja de geração em geração nos teus familiares mais próximos: filhas, netas, bisnetas e até à quinta geração. Da tua, claro. E depois não me venhas dizer que a bruxa sou eu. Olha que a lei do retorno é muito pior que a bruxa pela qual me apelidaste numa conversa com a Dulcineia Mart..... Mais outra. Que lhe fizeste depois de ter acabado o teu processo na GNR? Ainda vou descobrir. Mas lá esperto és tu. Só que um dia esgota-se a tua esperteza. És apanhado nas tuas próprias mentiras

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Feliz Ano de 2017!





Para os leitores e leitoras do meu blogue, venho desejar um Ano de 2017 cheio de alegria, paz, amor, ternura, compreensão, projetos alcançados, finanças em alta e tudo o que almejarem e eu não menciono aqui. Só voltarei no próximo ano. Beijinhos para vocês com o meu agradecimento...
Até lá e façam o favor de serem felizes.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A ida à praia!

Domingo, 3 de Julho de 2005


Às vezes não sabemos como classificar as pessoas que têm perturbações. Eu sei. Talvez porque tenho o curso de psicologia. Já o tinha dito aqui antes que o Fernando Pedro é um sociopata. A descrição de um sociopata é simples e adapta-se a ele. Quem o conhece, e que já foi descartada por ele, sabe que ele é assim: Amável, sensual, seguro de si, carinhoso, em casa faz um bom pai e um bom marido, está pronto para ajudar no que for preciso a mulher que anda com ele, mentiroso compulsivo, sedutor e não o façam zangar por que aí é mesmo mau e mostra o seu lado leão... Além de saber pedir o que quer sem mostrar que o quer firmemente.
Eis a personalidade do Pedro.
Escolhe as sua vítimas pelo que foram, por aquilo que usufruem e pelo estatuto social. Mas sempre viúvas, divorciadas e mal casadas.

Hoje venho escrever pouco mais que nada.

Neste dia está um calor insuportável.
Levanto-me cedo. Ando pelo jardim a ver as minhas plantas.

Tomo o pequeno-almoço, na mesa, cá fora. Leio um pouco do livro que o Pedro me empestou. É sobre a Parkinson. É um cientista que quer descobrir a cura para esta doença. Estou tão embrenhada na leitura que não dou pelo meu marido que pergunta se já tomei o pequeno-almoço. Aceno com a cabeça e não levanto os olhos do livro. Ele diz qualquer coisa e entra na cozinha. Não está zangado, mas mostra-se desiludido. Eu espero sempre por ele. Não gosto de comer sozinha. Mas hoje aconteceu.
Na véspera tínhamos combinado ir a Santa Cruz. Não me recordo disso e continuo a minha leitura.
Ele vem e pergunta se me esqueci do combinado. Levanto os olhos, arregalados, e espero que ele comente. Sai sem dizer nada. Vai tomar banho e veste os calções. Quando chega ao pé de mim vem de  toalha ao ombro e os chinelos nos pés.
Levanto-me e vou a correr tomar banho e vestir-me. Trago a toalha nas mãos e os chinelos nos pés. Porém, já não vejo o meu marido. Ele vai só e já partiu.
Sento-me numa cadeira e começo a chorar. Nisto o telemóvel tem uma mensagem a chegar. Olho e vejo que é do Pedro. Penso que tenho com quem desabafar. Leio a mensagem.

09h12m10s

< Meu grande AMOR estás bem dormistes bem? Eu sonhei contigo. Qd poder telefonar diz, ela  está com a mãe e o padrasto eu não gosto dele como, sabes. Bjs de mel.

Respondo a dizer o que me aconteceu e como me encontro.

09h23m16s

< Meu amor vou ao carro para falar contigo. >

Eu fico à espera e choro ainda mais.
O Toque chama-me à realidade. Atendo e, ainda, estou a chorar. Tenta acalmar-me. Eu não sei que dizer. Choro mais e não consigo falar. O Pedro diz para eu tomar um copo com água. Eu faço isso e sinto-me melhor. Depois de ver que eu já estava calma, diz que tem que ir para fazer o almoço, mas que telefona mais tarde. Eu alvitro que pergunte primeiro.
Volto à minha leitura. Nem dou pelo tempo passar. Ouço o portão da garagem. É meu marido. Quando vai à praia almoça por lá, mas hoje não o fez. Não tenho nada feito e fico aflita. É quase uma hora. Entra, abraça-me e culmina-me de beijos. Pede desculpa e convida-me para almoçar no restaurante onde costumo ir com o Pedro.
Não me faço rogada.
Estamos em amena cavaqueia quando olho o meu telemóvel, que está no silêncio, e vejo as luzes a acender e a apagar. Não quero mexer-lhe. Não quero começar uma briga. Alheio-me completamente. O meu marido paga a conta e saímos. Eu meto o telemóvel na mala.
Andamos por ali e compro uma mala. O meu marido compra uma t-shirt. Vamos para casa, mas a curiosidade mata-me. Contudo não penso mais no assunto.
Chegamos a casa e o meu marido vai fazer uma sesta. Eu fico na sala a ver televisão.

15h09m08s

< Posso telefonar? >

Respondo que não. Meu marido está em casa.

< Vai ao MSN. >

Falamos um bocado. Nada de anormal. Coisas circunstanciais.
Despedimo-nos e eu digo que fico feliz por falar com ele.
Ele repete que me ama e nunca me irá deixar. Fico sem saber se acredite. Mas amo-o, penso eu.

19h32m47s

< A mãe dela e o padrasto já saíram. Sinto a tua falta. Bjs molhados. >

Respondo e digo  que o amo. Será?

21h23m56s

< Dorme bem amo-te e não te quero perder. Beijokinhas molhadas.>