O último dígito do ano!

 

Pedro Sá

· 26/3 às 20:26 ·
Sintra

Pedro Sá

 

21 h · Sintra ·

 

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O último dígito do ano de nascimento diz quem és.

 (5) são muito generosas. Mantêm-se firmes aos seus princípios de conduta ética, adoram explorar o mundo e analisar informações, destacam-se por possuírem um raro poder de persuasão. As pessoas de madeira são artísticas e criativas, comprova-se com frequência em tudo o que podem ajudar. São muito trabalhadores e procuram sempre algo para se ocupar, desejam estar constantemente ocupados a pensar que o trabalho é o melhor uso das suas forças. A confiança em si mesmos é uma das melhores características. As pessoas de madeira agradecem sempre tudo o que têm e não tentam perseguir excessos ou saltar por cima das suas cabeças, mesmo que a esfera de interesses seja bastante ampla e variada. São amigos fiéis e nunca se comportam de forma egoísta, são colegas de trabalho perfeitos e muito compassivos com os outros

Esta é a imagem que Pedro Sá tem no seu

perfil.

O que se encontra em baixo é o que ele

escreveu acerca das pessoas que nascem em

ano que termina em 5.

Ele nasceu em 1955 no dia 20 de Março, Alvito.

Claro que nada condiz com a

personalidade que ele mostra ou que é a

dele, na realidade. É egoísta, mentiroso,

hipócrita, ambicioso, não olha a meios para

atingir os seus objetivos e não é compassivo

para com os outros. Além disso, salta por cima

 de tudo e de todos para atingir os seus fins.

Quem o conhece, e são muitas as pessoas que

leem este blogue que o conhecem, sabem ´

como ele é.

Será que quer despistar? Ou está a gozar

connosco? Provavelmente.

Não Fernando Pedro Cachaço, tu não

enganas ninguém. No fim todas te conhecem

mas eu, eu sou aquela que melhor te conhece.

Fui inconsciente, inocente, tola e cega.

Hoje não me quero alongar mais. Isto é o

contrário daquilo que ele é.

Apenas mostra a faceta que descreve  no

princípio de uma relação. Depois descamba e é

outra pessoa. Não sejas mentiroso e hipótrica.

A confiança em ti mesmo é real. Fazes com que

sejas mais importante e sábio que todas...

 

A mulher do jardim!

Sempre que leio o meu diário, acho uma coisa nova.

Na vida tudo se esquece e tudo se recorda. As coisas más esquecemo-las com facilidade, as boas ficam retidas no nosso subconsciente.

As mulheres têm o desejo de escrever as suas memórias, quer sejam boas, quer sejam más. Mas nem todas as memórias más se esquecem. O meu maior erro foi ter deixado Fernando Pedro Cachaço Marques entrar na minha vida. De tal forma que, ainda hoje, tenho marcas que não consigo apagar. São feridas que ainda sagram e que não as vejo cicatrizar. Quando acho que uma está a cicatrizar, aparece com mais força e um desejo incontrolável de o querer e poder tramar. Só que tentei uma vez que se fizesse justiça e  não consegui. É esperto de mais para se deixar tramar. Ele não merece o ar que respira nem a água que bebe. Todavia, só Deus o poderá castigar. Eu não sou bruxa para adivinhar o que lhe vai acontecer, mas, certamente, vai ter o que merece. Se a justiça dos homens é cega, a de Deus é microscópica. Não faças o mal à espera que te venha o bem. E amanhã falarei do mail que recebi hoje sobre o que ele escreveu.

Quarta, 03 de Agosto de 2005

Depois de tomarmos o pequeno-almoço, eu e o meu marido, vamos conhecer as redondezas do Luso. Andamos nas vilas pequenas e visitamos igrejas, pequenos rios e paisagens lindas.

10h09m21s

 

< Mor mio como estão as coisas a correr? Por aqui muita saudades e preocupações. Ela foi à praia só vem, às 8h e eu quero falar contigo posso? Bjs kentinhos. >

Fico aflita! Não posso falar com ele e não sei que preocupações ele tem. Respondo e peço explicações.

10h24m09s

< Mor não posso escrever só falando logo, que possas fala comigo até às 8. Bjinhos de AMOR ETERNO. >

Quando ele fala assim, eu já sei que vem aí coisa. Fico na expectativa, porém, não me rendo.

13h21m25s

< Meu doce amor estás a almoçar? eu já almocei mal mas almocei. Vou à mãe Laura queres vir? Um dia a gente faz isso. Bjs de MUITO AMOR. >

Não respondo logo. Arranjo pretexto para ir à casa de banho.

Já na rua, o meu marido pergunta-me se eu estou a gostar da volta. Respondo que sim e vamos a um jardim. Lá está uma mulher que se abeira de mim e me diz que o que ando a fazer não é bonito. Fico boquiaberta a olhar sem saber o que responder. Ganho coragem e pergunto o que ela quer. Responde que, se eu lhe der um €, ela me lê a sina. Começo a rir a bandeiras despregadas e digo que não acredito nisso. A mulher olha para o meu marido e diz que ele teve uma namorada, quase, até casar. Espantada olho para o meu marido. Eu sei que é verdade e ele  também. Meu marido afasta-se, eu fico e dou-lhe um €. Então eis o resumo: Não queira o homem com quem anda. Ele a faz sofrer muito e sai da sua vida e não lhe paga. É mentiroso e já fez isso a mais mulheres e volta a fazer. Peço-lhe que me diga mais coisas mas ela exige mais dinheiro. Entretanto, o meu marido chama-me. Eu digo à mulher que volto e afasto-me. Nada digo ao meu marido. Mas, circunspecta, fico a pensar naquilo.

18h45m19s

< Amor fala comigo tenho saudades ela, não está. Agora era boa altura. Bjs ardentes de AMOR. >

Não sei o que fazer. O meu marido está comigo. Naquele momento não posso.

Talvez mais tarde.

Voltamos para o Inatel. Vamos tomar banho e vestirmo-nos para o jantar.

Olho o relógio. São quase 20h e estou perdida.

Digo que não posso falar e ele envia o seguinte:

19h57m54s

< Não faz mal falamos qd chegares. AMO-TE e ponto. Bjs loucos. >

Jantamos animadamente com o casal amigo. Combinamos ir ao cinema.

Quando regresso ao quarto, tenho uma mensagem dele.

22h10m18s

< Amor mio já estou na cama a pensar em ti. Dorme bem sonha comigo. AMO-TE MUITO. Bjs de sonho. >

Deito-me e penso no que me disse a mulher naquele jardim tão lindo...

Estou triste!

Hoje fui a Sintra. Passei e vi Abrunheira. Não tive saudades. Nem nunca mias sentirei.

Terça, 02 de Agosto de 2005

O tempo está fabuloso. O sol brilha no céu e a brisa é quente. Vou à varanda e fico a respirar aquele ar puro e que só se tem de quando em vez. Estou feliz. O meu marido beija-me e diz que estou muito bonita e vaporosa.

Descemos e vamos tomar o pequeno-almoço. Olhamos e o casal amigo ainda não chegou. Sentamo-nos na nossa mesa e o cartão fica ao lado. Vamo-nos servir e eu escolho dieta. Claro, estou a fazê-la. Estou mais magra e o Fernando Pedro gosta de me ver assim.

Conversamos e combinamos  ficar hoje pelo Luso.

10h12m19s

< Mor mio dormistes bem? Eu não ela chateou-me por ter dormido sozinho. Sonhei contigo depois, eu conto. E tu? Bjs de quem te ADORA. >

Respondo que senti a falta dele.

Saio de mãos dadas com o meu marido. Percorremos as ruas e avenidas do Luso. Tiramos fotos e brincamos. Ora me escondo eu, ora se esconde o meu marido.

Almoçamos no Inatel. Embora estejamos com meia pensão, podemos almoçar e pagá-lo à parte.

À tarde descansamos. Depois ficamos na biblioteca para relaxar.

Posso consultar as minhas mensagens sem que o meu marido me aborde.

15h34m56s

< Minha querida estou triste fui, à praia com a Clá****. Ela divertiu-se levámos uma amiguinha. Aí não tens praia que, fazes? Bjs molhados de mel. >

Respondo e digo o que estou a fazer. Embrenho-me, novamente, na leitura.

Pelas 17h vamos ao bar lanchar. Há muita gente. Uns porque estão nas termas e outros, como nós, estão de férias.

Recebo um telefonema da minha filha. Fico feliz de a ter ouvido e relato ao meu marido a nossa conversa. Falamos dela e das saudades que temos.

Vamos para o jardim e sentamo-nos à beira da piscina. O meu marido vai tomar banho e eu fico a olhar o vazio pensando no Pedro. Tola! É assim que me sinto hoje.

19h56m19s

< Amor mio estou em Rio de Mouro vim, trazer a  mãe Laura. Vou ficar por aqui. Bjs loucos de amor. >

22h17m43s

< Beleza da minha alma já estou na cama ela, ficou a ver um filme e eu vim escrever para ti. AMO-TE muito. Dorme bem. Bjokas só nossas. >

Fico triste a pensar que isto é verdade. O meu marido pergunta se estou bem. Aceno com a cabeça.

O dia termina melancolicamente. Vou para a cama pela meia-noite. O meu marido fica a jogar com o amigo... 

A caminho do Luso!

E, como tenho vindo a esclarecer, tenho dificuldade em escrever em determinados dias. Gosto muito de escrever, mas a minha vida particular está em primeiro lugar.

Segunda, 01 de Agosto de 2005

O primeiro dia de férias, já que começa no primeiro dia útil.

Acordo, ainda, no Hotel Íbis em Coimbra.

Hoje temos que sair antes do almoço. Olho e vejo o meu marido já a vestir-se. Diz que ia chamar-me. Levanto-me com lentidão e dirijo-me à casa de banho. Enquanto eu tomo o meu banho matinal, o meu marido vai arrumando a mala. Visto-me e vejo as horas: 09h02m38s.

Fico descansada. É cedo para o Pedro se comunicar comigo.

A bagagem fica no quarto e nós vamos tomar o pequeno-almoço.

Tudo decorre na normalidade. Conversamos animadamente e fazemos planos.

E sinto a tal vibração que anuncia a mensagem do Fernando Pedro.

Leio mais tarde o seguinte:

09h43m15s

< Mor meu já saistes? Eu já estou em casa. Ela está de férias vai, começar o inferno somos antagónicos e nd a fazer. Beijokinhas com saudades. Boa viagem. >

Respondo logo e digo que já saí.

No entanto ainda me encontro em Coimbra, no Hotel

O meu marido faz o chek out. Metemos a bagagem na mala do carro. Dali vamos ter com os nossos amigos. Vamos almoçar todos juntos.

Quando me estou a sentar na sala da minha amiga, ponho a mala ao lado. Estava mesmo junto a mim. Sinto o vibrar e o meu semblante transforma-se. A Ilda pergunta se está tudo bem. Eu respondo que sim. Mas penso como ir ver a mensagem. Quero lê-la para satisfazer o meu ego.

Trocamos algumas confidencialidades, já que os nossos maridos estão a bebericar.

Levanto-me e vou ler a mensagem.

12h30m43s

< Mor estou a terminar o almoço ela anda nas limpezas. Como estás? Saudades saudades. Bjs de mel...Huuuuuuuuuuuum tão bom... >

Eu rio. Também tenho saudades dele. Aqueles olhos amendoados de cor de mel, são a minha perdição. Vejo-o na minha presença e tento apanhá-lo. Todavia é uma miragem. Caio na real e fico triste. Volto à sala. Tudo a postos para o almoço.

É soberbo. A Ilda prima como é seu apanágio.

Falamos muito. Recordamos os nossos tempos, no Alentejo, no monte do meu pai. Rimo-nos e o meu marido e o Zé dizem que estão a ficar brancos por ouvirem estas histórias tantas vezes.

Como tudo tem um fim, a nossa estadia em Coimbra também.

Despedimo-nos e nós pomo-nos a caminho.

Eu adormeço e só acordo já no Luso.

Porém, já tenho uma mensagem do Pedro.

17h01m19s

< Mor já chegaste? Como é? Sinto-me só e tu? Bjs molhados só nossos. >

Respondo e, claro, também afirmo que me sinto só.

Fazemos o chek in e levamos a bagagem para o quarto.

Tudo é  lindo e eu fico perplexa. Penso que seria melhor se o Pedro ali estivesse. Mas não está. Tomamos banho para irmos jantar.

Na sala encontramos um casal conhecido do meu marido. Sou apresentada e combinamos comer sempre na mesma mesa. O meu marido avisa que estamos em regime de meia pensão. Eles respondem que também.

O serão decorre lindamente. Vamos passear pelo Luso e regressamos ao quarto.

21h57m39s

< Mor mio já estou na cama. Durmo no quarto da Vera ela está com uma amiga. Dorme bem eu sonho contigo e tu? Bjs q só tu sabes dar. >

E assim termina o dia...

Os anos de casada!

Nesta vida encontramos coisas boas e coisas más. No entanto, é preciso saber reconhecê-las e separá-las. Mas nem sempre isso acontece. Aconteceu comigo, consigo, com ela e com todas as que escolhemos as más, implícitas na vida de Fernando Pedro e nas suas pantomimices. Errar é próprio do ser humano, mas levadas ao embuste é muito perigoso e caímos da melhor forma. Não sabemos ao que vamos e acreditamos nesse ser angelical que nos caiu aos pés. Foi o meu erro, o seu, o dela e de todas as outras.

Quando damos por isso estamos na rua da amargura.

O Fernando Pedro Cachaço Marques é uma pessoa super inteligente. Acreditem que mudou o seu dia de anos para não o apanharmos. Mas eu sei que fez anos ontem e que alguém, sua amiga no Pedro Sá, também sabe e notificou-me que ficou surpreendida quando não viu isso acontecer. Só que ele nunca vai sonhar quem é esta amiga. Vamos ver em que dia nasceu. Apresentar-se-á mais novo? Talvez... Mas será que ele quer meter-nos Lisboa pelos olhos? A pouco e pouco vais-te dando a conhecer. E já tanta gente que te conhece! Podes mudar de nome e teres vários perfis que eu ou alguém com quem andaste, te reconheceremos em qualquer parte E eu conheço-te melhor que ninguém. Sei do que és capaz. Sei como pantominas também e que parece tão verídico que ninguém dá por isso. Enfim, só tu...

Domingo, 31 de Julho de 2005

Estou em Coimbra. O hotel é o Íbis. Acordo ao mesmo tempo que o meu marido. Damos os bons dias. Eu espreguiço-me e  sinto que estou feliz. Hoje fazemos anos de casados. Meu marido dá-me os parabéns e eu retribuo. Ele levanta-se e vai tomar banho. Eu fico um pouco mais na cama a saborear aquele último dia de Julho. Recordo como foi essa manhã de 28 atrás. Sorrio. Foi o dia mais feliz da minha vida até ao nascimento da minha filha. Recordo cada pormenor com exatidão. Vejo-me à janela do meu quarto a espreitar o meu marido que está no outro lado da rua a conversar com alguns dos convidados. Ele não me pode ver. Dizem que dá azar. Mas eu vejo-o e sorrio. Dali a nada sou a sua esposa, como ele me trata ainda hoje.

Estou nestes preâmbulos quando o meu marido me chama para eu tomar banho. Conto-lhe o que estava a pensar e ele abraça-me com muito carinho e diz: - Voltava a fazer tudo de novo. E tu?

- Também. Sou feliz contigo e temos a filha mais maravilhosa que há.

- Mãe galinha! Diz o meu marido com um sorriso rasgado.

Meto-me na banheira e começo o meu banho matinal. Meu marido entra de mansinho e junta-se a mim. Abraçamo-nos e começamos um jogo amoroso. É para festejar os nossos 28 anos de casados.

Recordo que é isto que eu faço cada vez que estou com Pedro. Repudio, imediatamente, esse pensamento. Não quero pensar nele. Estou feliz e pronto...

Quando me acabo de vestir e estamos para sair, tocam à porta. Fico apreensiva e pergunto quem será. Meu marido diz para eu abrir. Abro e vejo um ramo de rosas vermelhas à minha frente. Era a primeira surpresa do meu marido. Ele sabe que são as rosas que eu mais gosto. O moço do Hotel entrega-me o ramo e diz que são para mim. Apanho-o e venho buscar uma gorjeta para lhe dar, mas a porta estava fechada e o meu marido já tinha dado.

O meu marido sorri e diz para eu contar as rosas. Começo a contar. São 28 rosas vermelhas de veludo. São as rosas da paixão. Ele diz que cada rosa representa cada ano de felicidade que eu lhe dei. Fico emocionada e choro. De arrependimento, claro. Peço desculpa. Ele não entende, mas eu sei do que falo. Abraça-me e beija-me com muito carinho.

Já na sala do pequeno-almoço ouço o vibrar no telemóvel. Pu-lo a vibrar para não chamar a atenção. Não me dou a conhecer pela vibração recebida. Eu sei que é o Pedro. Mas não quero estragar o momento de tanta felicidade para o meu marido e, até, para mim.

Vou à sala de banho e leio-a.

09h12m47s

< Bom dia amor. Estás em casa? Qd poder telefonar, diz-me ou dá um toke. Beijokinhas de saudades. >

Respondo e digo que não posso falar.

09h15m31s

< Já ontem não falámos e hoje não podes? Tens pessoas em casa? Só vais amanhã de ferias certo? >

Respondo que sim e digo que faço anos de casada. Não digo quantos, mas acho que ele sabe, já que lhe tinha mencionado que fiz as bodas de prata em 2002.

09h16m56s

< Não te dou os parabéns esses quero, guarda-los para quando fizermos os nossos. Beijokinhas amorosas. >

Ficamos por aqui. Eu vou ao encontro do meu marido e combinamos ir dar uma volta. Vamos a casa de uma amiga na rua da Sofia que conhecemos quando a minha filha foi operada na clínica Sofia.

Ela convida-nos para almoçar mas nós dizemos que fazemos anos de casados e que vamos festejar todos juntos.

É um almoço muito animado. O bolo tem um par de noivos e as velas, uma de 2 e outra  de 8.

Brindamos e a coisa está animada. Nisto o vibrar do telemóvel traz-me à realidade do Pedro.

14h34m09s

< Amor como está o dia a correr? Ainda estão em casa? Já tens as malas feitas? Queria ir contigo um dia vamos só nós a festejar os nossos anos. Queres? Bjs de mel. >


Respondo e digo que a mala já está feita e que estou com amigos.


A minha filha telefona para nos dar os parabéns. Falamos e digo-lhe o itinerário da nossa viagem no dia seguinte.


A tarde passa a correr. Vamos  ao Choupal e a tantos outros sítios românticos. Trocamos beijinhos e andamos de mãos dadas.
Lanchamos à beira-rio numa esplanada. Tudo perfeito. Estou feliz...


Antes de regressamos ao hotel sinto o telemóvel a vibrar. Nada vejo ali. Mas quando chego vou à sala de banho, meu refúgio.


19h21m21s


< Amor mio como estão as coisas? Já estás sozinha? Beijokas amorosas. >


Respondo que está tudo bem e que já estou sozinha, sem amigos, mas com o meu marido.


Vamos para a sala de refeições.


O jantar decorre animadamente. Falamos da viagem até ao Luso e combinamos coisas para fazer no dia seguinte.


Vamos ver um filme e, no intervalo, tenho uma mensagem do Pedro.


22h14m10s


< Mor ( palava abreviada de amor )vais para o Luso a q hrs? Sonha comigo vou, contigo no teu coração. Bjs molhados. >


Digo a que horas vou e  que fico contente por ele ir no meu coração.

Deito-me a pensar nele, mas não sonho...

Parabéns Pedro !

Hoje vim só para dar os Parabéns ao Fernando Pedro Cachaço Marques.

Faz hoje 62 anos que nasceu o maior biltre que há em relação à prostituição.

Há mais de treze anos que anda nesta vida. Agora vejam quantas mulheres ele não enganou.

Se bem que não tenha, nunca mais, dado o dia de anos certo para não pensarem que é o Pedro Sá e outros que não posso mencionar.

Infelizmente só te conhecem depois de dares o golpe do baú. Mas já é tarde e

 não se pode voltar atrás.

Recordo o que disseste à Dulcineia Marta: Estou a começar a apaixonar-me por ti. Porque não vamos uns dias para a tua casa em Albufeira? Assim conhecias-me melhor e eu a ti. Eu li e tenho  gravado. Sabes que não dou ponto sem nó. Assim como tu. Apendi contigo.  Mas não sou aldrabona, mentirosa e prostituta. Infelizmente dei um mau passo, mas aprendi a lição.

E hoje como começas o namoro? Há quatro anos ainda era assim e até quando começaste comigo e com as outras todas. Bem mas hoje digo: Parabéns Pedro. Que tenhas mais juízo daqui para a frente.

Preciso falar contigo!

Quando eu me desloquei a Alvito, estava assim. Uma tarde de muito calor, mas com uma trovoada incrível.

Hoje venho dizer que no fim de semana vou ao Porto. Nem sei se chego na Segunda, mas vou tentar escrever alguma coisa aqui no meu blogue.

Também quero referenciar que as Quintas e as Sextas são muito difíceis para vir escrever no blogue. Vou sempre fazer os possíveis. Tenho a UTI onde as aulas me levam o tempo todo. Quando se assume um compromisso, é para se cumprir. Não sou como o Fernando Pedro que nem sabe o que são COMPROMISSOS. 

Sábado, 30 de Julho de 2005

Estou acordada desde as 05h da manhã. Sinto-me desgastada. O meu marido quer já sair hoje. Amanhã faremos anos de casados e quer um fim de semana diferente.

Levanto-me e começo a arranjar a mala. Meu marido já tem as suas roupas e objetos de higiene ao lado.

Não falamos muito senão o essencial. Ele pergunta se eu estou bem e eu respondo que sim e mostro-me mais alegre.

Saímos cedo e vamos tomar o pequeno-almoço na Batalha.

Estou eu a levantar-me para nos metermos no carro quando sinto o telemóvel vibrar.

Não o dou a conhecer.

Já a caminho de Leiria, apanho, disfarçadamente, o telemóvel e começo a  mexer-lhe. Li o seguinte:

09h54m17s

< Posso ligar? Preciso muito de falar contigo Bjs de amor eterno. >

Respondo que não podemos falar porque estou com o  meu marido.

09h00s54m

< Não podes ir lá acima? Faz como se fosse fazer a cama. Bjs kentinhos. >

Digo que estou longe de casa e que não posso mesmo falar.

10h12m12s

< Mas onde diabo estás? Bolas que se passa? Fala com claresa. bjokinhas. >

E sem saber que fazer, respondo que não posso escrever mais.

Meu marido pergunta com quem estou a teclar e respondo que estou a ver fotos.

Continuamos até Coimbra. É lá que passamos o fim de semana.

Do Fernando Pedro não recebo mais nada neste dia.