sexta-feira, 24 de março de 2017

A caminho do Luso!







E, como tenho vindo a esclarecer, tenho dificuldade em escrever em determinados dias. Gosto muito de escrever, mas a minha vida particular está em primeiro lugar.


Segunda, 01 de Agosto de 2005

O primeiro dia de férias, já que começa no primeiro dia útil.

Acordo, ainda, no Hotel Íbis em Coimbra.
Hoje temos que sair antes do almoço. Olho e vejo o meu marido já a vestir-se. Diz que ia chamar-me. Levanto-me com lentidão e dirijo-me à casa de banho. Enquanto eu tomo o meu banho matinal, o meu marido vai arrumando a mala. Visto-me e vejo as horas: 09h02m38s.
Fico descansada. É cedo para o Pedro se comunicar comigo.
A bagagem fica no quarto e nós vamos tomar o pequeno-almoço.
Tudo decorre na normalidade. Conversamos animadamente e fazemos planos.
E sinto a tal vibração que anuncia a mensagem do Fernando Pedro.
Leio mais tarde o seguinte:

09h43m15s

< Mor meu já saistes? Eu já estou em casa. Ela está de férias vai, começar o inferno somos antagónicos e nd a fazer. Beijokinhas com saudades. Boa viagem. >

Respondo logo e digo que já saí.
No entanto ainda me encontro em Coimbra, no Hotel
O meu marido faz o chek out. Metemos a bagagem na mala do carro. Dali vamos ter com os nossos amigos. Vamos almoçar todos juntos.
Quando me estou a sentar na sala da minha amiga, ponho a mala ao lado. Estava mesmo junto a mim. Sinto o vibrar e o meu semblante transforma-se. A Ilda pergunta se está tudo bem. Eu respondo que sim. Mas penso como ir ver a mensagem. Quero lê-la para satisfazer o meu ego.
Trocamos algumas confidencialidades, já que os nossos maridos estão a bebericar.
Levanto-me e vou ler a mensagem.

12h30m43s

< Mor estou a terminar o almoço ela anda nas limpezas. Como estás? Saudades saudades. Bjs de mel...Huuuuuuuuuuuum tão bom... >

Eu rio. Também tenho saudades dele. Aqueles olhos amendoados de cor de mel, são a minha perdição. Vejo-o na minha presença e tento apanhá-lo. Todavia é uma miragem. Caio na real e fico triste. Volto à sala. Tudo a postos para o almoço.
É soberbo. A Ilda prima como é seu apanágio.
Falamos muito. Recordamos os nossos tempos, no Alentejo, no monte do meu pai. Rimo-nos e o meu marido e o Zé dizem que estão a ficar brancos por ouvirem estas histórias tantas vezes.

Como tudo tem um fim, a nossa estadia em Coimbra também.
Despedimo-nos e nós pomo-nos a caminho.
Eu adormeço e só acordo já no Luso.
Porém, já tenho uma mensagem do Pedro.

17h01m19s

< Mor já chegaste? Como é? Sinto-me só e tu? Bjs molhados só nossos. >

Respondo e, claro, também afirmo que me sinto só.
Fazemos o chek in e levamos a bagagem para o quarto.
Tudo é  lindo e eu fico perplexa. Penso que seria melhor se o Pedro ali estivesse. Mas não está. Tomamos banho para irmos jantar.
Na sala encontramos um casal conhecido do meu marido. Sou apresentada e combinamos comer sempre na mesma mesa. O meu marido avisa que estamos em regime de meia pensão. Eles respondem que também.
O serão decorre lindamente. Vamos passear pelo Luso e regressamos ao quarto.

21h57m39s

< Mor mio já estou na cama. Durmo no quarto da Vera ela está com uma amiga. Dorme bem eu sonho contigo e tu? Bjs q só tu sabes dar. >

E assim termina o dia...

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