quinta-feira, 8 de setembro de 2016

amantefrustrado.blogspot.com


                        Mais um dia de férias




Domingo, 12 de Junho de 2005

Pedro sempre te fizeste de vítima. Contudo esqueces-te que não fui eu que te procurou, não fui eu que te roubou e, infelizmente, não fui eu que te arranjou um amante. Certamente estás a ver o filme ao contrário. Dizes que eu sou "louca". E tu o que és? Já te conseguiste classificar? Certamente andas tão obcecado a olhar para os teus luxos que até te esqueces daquilo que tu és. Pois em poucas palavras eu te classifico: biltre, sacana, sociopata ladrão... Assentam-te que nem uma luva.
Antes de falar das mulheres que tu seduzes, recorda-te do que és. Consegues dormir à noite com a tua consciência tranquila? Tanto mal que tu causaste e nem um mínimo de arrependimento!!!
Quando eu te conheci, eras um maltrapilho. Andavas com roupas coçadas já a cheirar a velho. Tinhas, pelo Natal, presentes como um pijama, uma camisa, um par de meias... e nada que fosse, realmente, para uma recordação.
Hoje sinto-me enojada por teres beijado a minha boca. É com ela que tu dás prazer a todas as mulheres. Não importa tomar banho depois do coito e lavar a boca. É nojento aquilo que fazes para ganhar dinheiro, difamares e roubares.

Ia ser mais um dia em Santa Maria da Feira. Estava já com uma peninha de estar a acabar, mas tinha que regressar no dia seguinte. Não por mim, mas pelo meu marido que começava  a trabalhar já na Terça.

11h38m04s

« Amor bom dia. Só faltam dois dias para estarmos juntos. Estou em desespero. Gostava de estar contigo tomar banho e beijar teu corpo lindo e macio. Te  AMO MUITO AMOR: Beijokas que queria dar agora. »

Mais uma mensagem que me deixava a pensar. Ele era tão gentil e amoroso que pensei estar a cometer um erro em pensar o pior dele. Mas depressa me esqueci.

14k23m09s


« Amor mio estou com falta de te ter nos meus braços. Que o tempo passe depressa para te abraçar e beijar com muito muito AMOR. Beijokinhas nesses lábios de mel. »

19h15m50s

Amor mio posso ligar? Queria ouvir a tua voz para me entregar ao delírio. Beijocas muito muito doces. »

22h37m50s

« Amor que se passa? Estás distante e eu tenho medo de te perder. Ou não? Diz-me para eu dormir mais tranquilo. »

E era com este parlapié que me deixava mais dividida....
 







quarta-feira, 7 de setembro de 2016

                                   Inatel

Sábado, 11 de Junho de 2005

E lá estava eu no meu segundo dia em Santa Maria da Feira. Estava no Inatel com o meu marido. Nada tinha dito ao Fernando Pedro Cachaço Marques. Não precisava de saber de todos os passos que eu dava, na altura. Ele mentia-me descaradamente. Eu ripostava. A confiança tinha-se dissipado. Já não era o mesmo de outrora. Soava a falácia. Era um querer que não se demonstrava. Era um desespero de querer sair daquele beco sem saída. Era um dia pior que o outro, mas eu continuava aprisionada a ele. O Pedro tinha-se envolvido na minha vida e eu estava cega e não enxergava a saída.

Sentia-me bem disposta. Santa Maria da Feira era linda. Meu marido envidava esforço para me proporcionar uns dias de sonho. Mas o sonho era interrompido, abruptamente, pela mensagem do Pedro.

10h17m54s

« Bom dia meu GRANDE AMOR. Dormiu bem? Eu não. Apetecia-me estar contigo a meu lado, e ver o teu rosto lindo num sono, tranquilo e seres acordada pelos meus beijos suaves e doces. Beijokinhas doces e amorosos. »

Comecei a rir a bandeiras despregadas. Era uma utopia. Naquele momento eu estava " feliz" sem ele. Uma felicidade que não sentia quando estávamos juntos. Podia voar e libertar o meu espírito.
Meu marido quis saber o motivo que me tinha dado aquela explosão de sarcasmo. Era notório, segundo ele. Retorqui que me tinham enviado uma mensagem intrigante, mas uma utopia no momento. Continuámos a nossa digressão pelo lindo Castelo de esplendor nunca antes visto por nós.
Voltámos para o almoço. Um almoço de luxo como era apanágio do Inatel.
Estávamos nós a saborear o nosso almoço quando senti que ia entrar uma mensagem. Não olhei na altura. Estava demasiado feliz para me ir embrenhar em tal leitura. Vi mais tarde.

12h34m57s

« Meu AMOR de ontem de hoje e de amanhã. Que fazes? Estás sozinha? Posso telefonar? Ela está a trabalhar e eu estou a fazer o almoço. Quero te ouvir e dizer que TE AMO. Beijokinhas de saudade. »

Respondi que estava acompanhada. Não podia falar com ele.
O dia decorreu lindamente. Já eram horas do jantar quando regressámos ao Inatel. Queria tanto que estes dias não acabassem nunca...Mas o tempo não espera por ninguém e eu via-os a passar tão depressa que me sentia horrorizada.
Estava eu a jogar com o meu marido, no salão de jogos, quando chegou uma mensagem. Não a ouvi chegar. O telemóvel estava na  minha mala.

22h12m09s

« Meu AMOR que se passa? Mal tens dado notícias. Eu estou em pânico. Diz ao menos boa noite. Eu desejo que sonhes comigo e que tenhas uma noite de sonhos onde eu entre. Beijokinhas para o MEU AMOR. »

Respondi laconicamente e referi que não era momento para tanto alarido. Eu estava acompanhada.
Depois de um banho relaxante, dormi tão feliz que nem me recordo de ter sonhado.



terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sexta, 10 de Junho de 2005

Ora Senhor Fernando Pedro Cachaço Marques já pensava que eu não voltava, não é? Por isso, já deu sinal da sua graça no facebook.  Mas estive ausente por ser o período de férias. E, se Deus quiser, vou para os Açores, para as ilhas  Terceira, S. Jorge e outras nos próximos dias. Talvez lá me encontre com a Rosa Gorg*****. Seria bom que ela e outras tantas soubessem o biltre que tu és. A Gisel**** a Maria João e muitas outras, que respeito muito, por terem sido presas fáceis e lhes estragares a reputação e a parte financeira, já não falando no sofrimento sentimental.
Hoje é dia 6 de Setembro e foi neste dia que começou a minha desgraça. Há, precisamente, 12 anos.

Não é, de todo, que eu esteja envolvida emocionalmente com este dia. Nem, tão pouco, contigo. És persona non grata em minha vida.

Era dia das Comunidades Portuguesas. O tal dia de Camões que foi esquecido para cerimónias que pouco são importantes para o povo Português.
Começou um dia normal como todos os outros. Não houve telefonema pela manhã e isso deixou-me liberta. Porém uma mensagem, via telemóvel, veio recordar-me que tinha dado o pior passo da minha vida.

09h47m46s

« Bom dia MEU AMOR. Bjs doces para encurtar os  dias de ausência física. ADORO-TE sabia? »

Respondi laconicamente. Eu estava de saída para uma estadia, de 3 dias, em Vila da Feira, Inatel. Não lhe tinha dito nada. não precisava de saber tanto como eu.

16h42m40s

« Já foi ver o mail da iol? Não? Então vá! Vais ter uma surpresa agradável. Beijoca doce. ADORO-TE».

Eu já estava no Inatel. Pedi permissão para utilizar o computador e paguei para isso. Então era assim:

16h25m10s

« Meu AMOR de ontem, de hoje e de amanhã. Sou FELIZ por te ter a meu lado. Um dia ficaremos juntos para SEMPRE. Quero isso mais que tudo no mundo. Também é o teu dezejo? Eu sei que é. Por isso vamos juntar forças para nos conseguirmos separar dos nossos fardos. A Cláud`**** já é grandinha e vai perceber que é a felicidade do pai. Portanto MEU AMOR vai ser mais depressa do que possas pensar. AMO-TE MUITO e não quero ficar longe de ti. Pensa nisso... Beijocas de mel para a mulher mais bonita que conheço. Tu. »

Não era uma surpresa que me aliciasse. Nunca pensei separar-me do meu marido. Senti um arrepio no estômago e uma revolta no coração. Respondi que era lindo, mas uma utopia. Isso nunca iria acontecer e ele sabia disso. Eu sentia o seu pensar, mas não concebi a ideia de que ele fosse o maior sacana que existia à face da terra.

23h07m48s

« Dorme bem, meu AMOR. Adorava dormir contigo. Beijocas de mel com todo o meu AMOR. Até amanhã minha adorada. »

Só que o meu telemóvel já estava desligado e vi a mensagem no outro dia quando o liguei...




segunda-feira, 5 de setembro de 2016




Férias de sonho

                Quinta, 9 de Junho de 2005




Provavelmente já se esqueceram de mim e da minha vida tão conturbada. Voltei alegre e feliz. Fui para Vilamoura com as minhas netas. Estivemos até ao final do mês. Depois o Hamish, nome escocês que quer dizer "Jaime", casou em 16 de Julho. São meus vizinhos em Vilamoura. Convidou-nos para o seu casamento e fez gosto, muito, que estivéssemos presentes. Não o desiludimos. Até por que ele falava nas maravilhas da Escócia que não resistimos a ir até lá. Ele tinha uma casa que estava devoluta onde nós ficámos.
Adorei. Ele, o noivo, foi vestido de escocês. A noiva ia vestida de mulher provinciana. Aquela música característica deles e a danças foram deslumbrantes.
Ficámos aqui até final de Julho. Depois andámos pela Europa.


Mas não venho só para falar das minhas deliciosas férias, quero falar da minha vida de infortúnio junto do Fernando Pedro.
Neste dia não falámos muito. Não me apetecia ouvi-lo. Estava desiludida com ele. Inventei que ia com uma colega minha ao médico. Não fora verdade. Apenas estava a consciencializar-me do que me estava a acontecer.


Mais tarde, pelas 18h, 30m e 03s, enviei uma mensagem a dizer que já estava em casa. Respondeu pelas 19h, 13m e 01s o seguinte:


« Amor estava no trânsito. Beijoca doce de mel. ADORO-TE. »


Fazia questão de escrever em maiúsculas o "adoro-te", era para me deitar areia para os olhos.
Depois, pelas 23h, 00m e 15s, escreveu:


«Bons sonhos. Sonha comigo. Beijoca doce e muito GRANDE. »

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Gostas de mim?

Quarta, 8 de Junho de 2005


É verdade o que esta postagem quer dizer. Não arranjaria forma mais airosa de te descrever. És assim, por natureza. E foi assim que me descartaste da tua vida. Aposto, também, que foi assim com todas as outras inocentes que se cruzaram no teu caminho.
Tinha outro poema para te dedicar. Todavia, hoje escrevo, apenas, aquilo que se passou neste dia.
Tínhamos combinado novo encontro em minha casa. Sinceramente que não sei como o fazias. Apenas tinhas trabalhado um dia depois das pequenas férias que te foram concedidas. Da tua vida, só sabias tu como me costumavas dizer.
Às 9h já estava na estação à tua espera. O comboio não se atrasou. Estava eu a pensar por que agia desta maneira, quando me bateste no vidro do carro. Assustei-me, recordas? Abriste aporta e sentaste-te com um à vontade que nem eu tinha. Beijaste-me e disseste que nem tinhas dormido a pensar no nosso encontro. Pudera! O caminho tinha sido regado havia pouco tempo.
Vieste sempre com a tua mão na minha coxa. Eu pedia contenção. Vinha a conduzir. O caminho não era muito concorrido, mas era perigoso. Aquela ponte era muito rigorosa. Hoje já não é assim.
Chegados a casa foi um delírio. Parecia que não nos víamos há meses. Eras muito sensual, amistoso, carinhoso, amoroso... Enfim, tudo o que uma mulher deseja. Porém, hoje vejo que havia pouco tempo te tinha dado mil€. O caminho tinha sido regado não com amor, mas com dinheiro. Estavas sempre a dizer que o caminho deveria ser regado para as flores não murcharem e o fogo da paixão não se extinguir. Hoje percebo o que tu querias dizer.
Depois da farra, ficámos na converseta, como costumavas dizer. Falámos do meu problema e daquilo que, supostamente, a advogada me tinha dito. Deste-me conselhos e disponibilizaste-te para me ajudares. Não queria a tua ajuda. Era a minha farsa...
Tomámos banho e fomos almoçar. Almoçámos no restaurante central. Comeste carne (medalhões de vitela) e eu comi peixe cozido e legumes. Estava no regime de emagrecimento. Demos uma volta pelo centro. Estaca calor e regressámos a minha casa.
No meio da nossa converseta sobre a minha vida, perguntei muito inocentemente:- Agora que estou quase pobre tu ainda gostas de mim?
A resposta veio de imediato:- Quando te conheci não sabia se eras rica e o que é teu, em bens materiais, continua a ser teu e da tua filha. Eu AMO-TE pela pessoa que és e não pelo que possas ter ou não ter. Se eu fosse um canalha (E eras um bem grande, mas disfarçado), já tinha dado o golpe do baú.(Claro que já tinhas dado "o golpe do baú". Mas ainda continuaste:- O dinheiro que te pedi, vou pagar até ao último cêntimo.
Mas qual cêntimo, Pedro? Não me deste nada. Ficaste com tudo e nem te importaste com isso.
De seguida perguntei:- Se " e eu digo ( se ) houver oportunidade, vens viver comigo?
A resposta foi pronta e segura: -Claro, meu AMOR. É só uma questão de tempo. A Cla**** tem que crescer mais um pouco e deixar de ser criança do papá.
Eu não tinha nenhuma intenção de magoar o meu marido nem a minha filha. 
Fui levá-lo à estação e despedimo-nos. Eu não fui à gare. Vi-o subir com segurança e muito senhor de si. Era um snob.
Voltei para casa e chorei por ter feito muito mal à relação que tinha com o meu marido. Nem queria imaginar o que se passaria, se ele viesse a descobrir.

17h44m13s

< Ainda sinto os teus lábios colados aos meus. Só lamento ñ poder continuar amanhã o dia todo. ADORO-TE. Bjs muitos e doces. >

22h08m01s

< Um beijo de boa noite de sonhos comigo. > 

terça-feira, 7 de junho de 2016

Devias ser castrado

Terça, 7 de Junho de 2005


Já não te quero
Foste a desilusão
E nem espero
Ter por ti compaixão

És um salafrário
Um monstro talvez
És um mostruário
Que ninguém quer, outra vez

Só pensas em dinheiro
Numa vida desafogada
Não foste o primeiro
A fazer esta jogada

Devias ser castrado
Para mais ninguém sofrer
És um homem perturbado
Que só mereces morrer

Hoje tenho uma introdução diferente. São para TI, Fernando Pedro Cachaç*** Marques. Merecias a castração. Aí sofrias na pele o quanto tens feito sofrer a outras mulheres.
Quanto à foto que encima esta postagem, tem a ver com as tuas visitas à Maria Armen**** Marques. Recordas? Pois, eu tirei-a e nem sabes como.  Não do teu face, pois já o fechaste. Nem, tampouco do Predo Sá. Pensas que não sei nada de internet, mas sei mais daquilo que imaginas. Um dia pediste-me partilha e eu aceitei. Porém, hoje já sei porquê...
Tínhamos falado no dia anterior no dinheiro que, supostamente, o meu marido levantara. Telefonaste para mim, dando-me coragem para falar com a advogada. Recordaste? Foi assim:

08h32m11s

- Estou sim, faz favor?
- É sempre assim que atendes o telefone?
-É. Nunca sei quem está desse lado. Bom dia para ti, também.
- Bom dia AMOR. Dormiu bem? Vais a advogada a que horas? Queres que te acompanhe? Hoje já estou a trabalhar.
- Eu sei! Mas obrigada. Eu conheço a advogada e não tenho receio de falar.
- Deves ter cuidado. Falar com calma e teres a lição bem estudada. Não esqueças nada. Leva cópia da caderneta e dos cheques que passastes. As datas e as quantias que ele levantou. Leva tudo. Já tive a falar com o meu amigo da Judite e ele diz que isso dá prisão.
- Mas eu não quero meter a Judiciária nisto. Não compliques...
- Amor é só para te ajudar e ele só atua depois de teres o processo a decorrer.
- Mas qual processo? Apenas vou ver se revejo o meu dinheiro.
- Estou por aqui, se precisares de ajuda...
- Obrigada. Mas vou firme.
- É aqui em Lisboa? Onde? Eu podia lá ir ter contigo.
- Vou a casa dela. Mora em V********.
- Á! Já sei. É aquela colega da tua filha?
- É. Conheço-a desde a primária. Foi colega da minha filha durante 12 anos e ainda são amigas, embora, fossem para áreas diferentes.
- Amor coragem e força. Eu estou do teu lado.
- Obrigada, Pedro. Agora tenho que ir.
- Depois telefonas a dizer como foi?
- Sim. Beijinhos de mel.
- Beijocas grandes que adorava dar agora. Força e não chores. TE AMO muito. Sabes disso...

Estive todo o dia com o telemóvel desligado. Não queria que ele me contactasse. Eu não fui a advogada nenhuma. Isto era o meu estratagema para ele não me pedir mais dinheiro. Mas não resultou.

17h28m08s

< AMOR não posso falar, estou numa reunião. Bjs kentes. >

17h54m59s

< Amanhã vou no comboio das  9, depois falamos melhor, ela está em casa, dorme bem. Bjs Kentes e molhados... Hum! que bom. >


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Levantamentos agressivos!

Segunda, 6 de Junho de 2005


E lá estava eu em Entrecampos. Não esperei muito. Achei que estava a ser vigiada e não me enganei. O Fernando Pedro estava num ponto estratégico a ver-me. Isto era para saber o que eu fazia. Para começar a magicar numa infâmia para me descartar.
Quando chegou viu-me com uma cara muito séria e comecei a chorar. Perguntou-me o que se passava e eu respondi que tinha descoberto que o meu marido tinha feito levantamentos avultados. Era a minha estratégia. Contudo a dele foi mais pérfida. A seu tempo, lá chegarei.
Ficámos algum tempo a falar sobre isso. Também eu me servira de algo para o Fernando Pedro não me pedir mais dinheiro e dar-me o que tinha prometido " pagar-me até ao último cêntimo". Mas as pedinchas não pararam.
Sempre muito atencioso e com uma palavra amiga para me consolar. Disse-me que iria pedir ajuda, mais uma vez, ao amigo da Judiciária. Eu não quis e disse que na terça iria a uma advogada, amiga da minha filha. Ele não ficou convencido e foi vasculhar as minhas contas. Ainda hoje não sei como o fez. Talvez um amigo da CGD de Sintra. O certo é que mo confessou. Tenho-o gravado no tal gravador que me encorajou a comprar para gravar as conversas entre o meu marido e a minha cunhada.
Fomos para o L*******. Não foi um dia agradável. Eu não estava com disposição. Ele fez tudo para me agradar e me fazer esquecer o problema que eu tinha apresentado. Mas não resultou. Nem cantei para ele a canção que era hábito: Tenho ciúmes do sol, do luar, tenho ciúmes de tudo.....
Fomos almoçar aos "Lobos do Mar, na antiga Feira Popular. Mesmo contando o que me tinha acontecido, lá paguei eu o almoço e o L*******.
Retirámo-nos mais cedo. Ele por que tinha que estar em casa antes que a mulher dele chegasse e eu por que estava em baixo.
A despedida foi triste. Entrei para o comboio a chorar.
Sempre pensei que o Pedro me enviasse uma mensagem para me dar força. Porém, isso não aconteceu. Nem a boa noite que costumava dar. Foi insensível à minha dor...