sexta-feira, 20 de março de 2015

Falámos ao Telefone

Quarta, 8 de Setembro de 2004
08h55m01s
Para escrever estas conversas tidas ao telefone, vale-me o meu diário onde eu escrevia tudo o que se passava comigo e o Pedro. Quando ainda tinha a memória fresca, eu escrevia tudo para recordar mais tarde.
 
< - Bom dia! Faz favor? ( era a minha maneira de atender sempre o telefone )
- Bom dia meu Amor! Sou eu. essa maneira linda e a tua voz doce faz com que eu goste mais de TI.
- Bom dia Amor! Não me digas!?
- Digo sim. Até me faz arrepiar a espinha.
- Já disseste isso.
- Já disse o quê?
- Que te arrepia a espinha.
- Mas é verdade. Fico em carne de galinha quando tu me atendes assim.
- Passo a dizer outra coisa.
- Não são as palavras mas a maneira e a voz que fazes. Isso, sim que dá comigo em doido e com vontade de te ouvir mais e mais.
- Sabes, já  fiz os versos!
- Já? Então manda p´ra mim logo que terminarmos de falar. Eu gosto tanto de falar contigo que não sei fazer outra coisa logo que tenho tudo tratado aqui no escritório.
- Eu também gosto muito de falar contigo. Parece  que nos aproxima mais.
- É verdade, meu Amor. Assim estamos mais juntinhos como estávamos quando nos encontrámos.
- Recordo tanto esse dia! E estou muito feliz por falar contigo. Também digo que a tua voz preenche o vazio que há em mim.
- Tu dizes coisas tão lindas, Amor!
- Amor digo o que me dita o coração.
- Eu, ás vezes, fico sem palavras para dizer o que sinto por ti. Não encontro as palavras certas e tu dizes tudo com muita classe.
- Hum! Classe! Onde foste buscar essa palavra? Fica bem.
- Sei lá. Saiu assim de repente.
- Estás a ver, tu também dizes coisas lindas, Amor.
- Não gozes!
- Não estou a gozar, Amor. Estou a falar muito a sério.
- Hoje fico por aqui. Só se aparecer uma emergência.
- Então dá para enviar os versos já a seguir. Depois diz o que achaste.
- Sim, Amor. Eu gosto de tudo que venha de ti.
- Mas dizes a verdade.
- Verdade, verdadinha, podes crer.
- Sim. Tem que haver sinceridade entre os dois.
- É como eu gosto também.
- Não omitir nada.
- Nada, Amor. E agora tenho que desligar. Vem aí gente.
- Okay, Amor.
- Beijinhos doces e molhados nessa tua boquinha.
- Também para ti, meu Amor.
- Até logo.
- Até logo e bom almoço. >
 
 


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