Domingo, 13 de Fevereiro de 2005
Já não escrevia aqui há alguns dias. O meu computador esteve doente. Hoje volto com a certeza de que continuarei a ser fiel ao meu diário.
Era o último dia com a minha mãe. A minha irmã vinha almoçar e eu tinha que ter tudo pronto. Pedi à Glorinha para vir para estar com a minha mãe enquanto eu fazia o almoço. Tive um dia apertado. O meu marido tinha saído cedo para a sua voltinha habitual. Neste dia foi andar de bicicleta.
Por volta das 10h01m09s recebi uma mensagem do Pedro.
< Amor mio como estás? Eu estou contigo. Diz qq coisa. Bjs só nossos. >
Não sabia o que dizer, mas respondi que não me enviasse mais mensagens. Era um dia complicado. Ele tinha que compreender. Mas não compreendeu.
10h20m34s
< Nem podes dizer olá? Que xatice né? Bjs. >
Estava zangado, mas eu não podia fazer nada. Logo lhe passava, pensei eu.
12h12m12s
< Já estás a almoçar? não me desejas um bom almoço? Fico em último. >
Não respondi e desliguei o telemóvel embora me custasse muito. Mas não tinha outra alternativa. Encheu-me a caixa de mensagens.
14h34m10s
< estou no msn. aparece. queres falar? >
14h36m43s
< Então desligastes o telem. ? pq não atendes? Sou indesejado? >
15h29m10s
< Não aparecestes. Tens assim tanto que fazer? És desumana. >
17h24m45s
< Hoje podiamos falar à vontade. ela está a trabalhar. Tens a merda desligada. >
18h34m53s
< Vou ver se já tens esta merda ligada. >
18h45m23s
< Hoje estás à vontade. Será que estás mesmo em casa? >
21h33m28s
< Estou no msn. Vens? Já ligaste essa merda. >
Quando a minha irmã se foi embora, eu liguei o telemóvel e fiquei horrorizada com tanto disparate. Vi do que ele era capaz, mas mesmo assim, continuei com ele. Fui ao msn e falei com ele. Foi mesmo uma conversa de zangados. Como poderia ele duvidar de mim? Mas ele desculpou-se e fundamentou que estava com ciúmes. Não deu o braço a torcer. Foi injusto. Combinámos um encontro para o dia seguinte em Entrecampos.
Sem comentários:
Enviar um comentário