quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A nossa quarta-feira!

Quarta, 5 de Janeiro de 2005

Estou com alguns problemas para escrever no pc. Tenho dificuldade em publicar com imagem porque tenho uma nova versão e um novo pc e ainda não sei como isto funciona. Mas o que interessa mesmo é a escrita. Aquilo que se passou neste dia com o Fernando Pedro.

A minha filha foi-me levar ao comboio e eu tomei rumo ao Vasco da Gama. Eram 11h11m10s quando o comboio partiu.
Para minha surpresa, em A*****a, alguém se sentou ao meu lado  e eu nem queria acreditar no que via. Era o Fernando Pedro que me veio fazer essa surpresa. Beijámo-nos muito e nem me importei se havia alguém conhecido.
Fizemos a viagem de mãos dadas. Ele ia acariciando onde podia e não era visto pelos outros passageiros que iam no comboio.
No Oriente saímos e fomos para o jardim. Beijos e carícias eram mútuas. Falámos de muita coisa e do tempo que estivemos sem nos ver. Ele disse que tinha sido muito difícil e, que em casa, só lhe perguntavam se estava doente. Eu, estúpida, acreditei, mas não sabia que ele andava com outras mulheres. E andava. Vim a sabê-lo depois.
Almoçámos num restaurante junto ao rio. Um almoço romântico. Ele partiu a minha carne e bebi uma caipirinha. Nunca tinha provado, mas ele insistiu. Não gostei, mas não disse nada.
Já era hora avançada quando saímos do restaurante. Percorremos alguns sítios mais recatados do jardim para nos podermos beijar e acariciar mutuamente.
Quando chegou a hora, enviei uma mensagem à minha filha para me ir buscar à estação. Despedimo-nos com alguma mágoa e lá pusemos a mãozinha no vidro da porta do comboio, como já vinha sendo habitual.
Neste dia já não houve mensagens. Eu pedi-lhe para não dar muito nas vistas.
 Mais um dia que passei ao lado do Pedro e que paguei o almoço num restaurante chique escolhido por ele.
Á noite deitei-me feliz. Tinha passado mais um dia com o Pedro que me iludia e me fazia querer que eu era a única mulher na vida dele. 

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